A coluna lembra desse de hoje é especial. Ela é dedicada a um ícone do mundo dos quadrinhos que faleceu semana retrasada: Dick Giordano. Vítima de uma leucemia, agravada por um quadro de pneumonia, Giordano não resistiu e faleceu num hospital da Califórnia.
Em seus 77 anos de vida, o artista colecionou amigos e grandes feitos no mundo dos quadrinhos. Sua carreira começou em 1951, quando ele trabalhava pra uma pequena editora desenhado alguns personagens. Logo ele chamou a atenção da editora Charlton que o chamou para criar e desenhar alguns personagens. Logo ele era o editor-chefe e foi o responsável pela criação de vários ícones dos anos 60.
Em 1967 o então editor-chefe da DC Comics Carmine Infantino chamou Giordano para ser editor de algumas séries. Foi aí que começou sua grande pareceria com outro ícone dos quadrinhos: Neal Adams. Juntos eles fizeram clássicos como a história do Batman com Ra´s Al Ghul e a série do Lanterna Verde e Arqueiro Verde (ambas saíram no Brasil na série Grandes Clássicos DC, da Panini). Esses doi trabalhos citados, ele atuou como arte-finalista, mas ele também se destacava como desenhista. Para a DC ele desenhou Batman, Mulher Maravilha, Superman, Flash, Canário Negro entre outros. Para a Marvel arte-finalizou e desenhou algumas séries e desenhou outras como a do Mestre do Kung-Fu e Tumba do Drácula.
Ele fez a arte-final de duas histórias ícônicas: Superman v.s Homem-Aranha e Superman v.s Muhamed Ali. Na primeira, ele auxiliou Ross Andru e na segunda fez novamente a dupla com Neal Adams.
Em 1981 ele voltou para a DC e foi nomeado gerente editorial e em 1983 alcançou o cargo de vice-presidente e editor executivo. Foi com ele nesse cargo que as grandes clássicos da editora aconteceram. Watchmen, Superman de John Byrne e Cavaleiro das Trevas, que ele foi editor, ao lado de Denny O´Neil. Ele tambem artefinalizou a série Crise nas Infinitas Terras, de George Pérez.
Ele também ajudou a cimentar os pilares do selo adulto Vertigo. Além de incentivar a reformulação de diversos personagens.
Em 1993 ele saiu da DC e diminuiu bem o ritmo de trabalho, muito devido a perda de sua esposa. Além disso o artista estava perdendo parte de sua audição. Ele ainda fez alguns trabalhos para editoras pequenas e de forma independente, sempre desenhando ou arte-finalizando. Em 2001, ao lado de David Michellini e Bob Layton criou o selo Future Comics, com histórias produzidas pelos 3. Mas a editora logo faliu. Ele também produziu algumas histórias do Fantasma e mais alguns trabalhos autorais.
Ele influenciou uma série de artistas com seu estilo. Nomes como Terry Austin, Joe Rubisntein, Klaus Janson, Mike DeCarlo entre outros. Ele também ganhou diversos prêmios, desde melhor arte-finalista até melhor editor, por várias vezes nos anos 80. Fez uma série de livros de ensinamentos a novos desenhistas.
Seu útlimo trabalho era a web-comics Colony, que ele desenhava e Bob Layton escrevia e arte-finalizava. Layton revelou que ele está terminando algumas artes que ficaram incompletas e pretende lançar a série em uma graphic novel, com mais de 100 páginas. Ele não sabe ainda pr qual editora irá lançar a série, mas disse que até Setembro lança o material. É provável que a DC lance essa edição, como uma homenagem póstuma a tudo que Giordano representou para a editora e para os mundo dos quadrinhos. Nosso luto pela morte de um ícone da nona arte.
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